Já não é de hoje a necessidade em se trabalhar a carga emocional e suas influências nos profissionais dentro das empresas, contudo, somente nos últimos anos é que algumas empresas (e muito poucas ainda, por sinal) caíram em si com relação às suas altíssimas despesas com afastamentos por Depressão, Ansiedade, Pânico, Burnout etc, e, o quanto tais licenças, atestados, tratamentos estavam onerando e prejudicando imensamente em seus resultados, assim como na qualidade de vida dos profissionais, nos relacionamentos intra e inter-equipes, nas carreiras e no próprio avanço na organização.
Deixarei abaixo alguns dados alarmantes e suas fontes, para que possam entender o tamanho da gravidade desse problema:
Estimativas preveem que a ANSIEDADE e a DEPRESSÃO custam à economia mundial U$1 trilhão ao ano em perda de produtividade para empresas. – Organização Mundial da Saúde.
Segundo pesquisa sobre estresse no ambiente de trabalho, realizada no Brasil e em outros 11 países pela International Stress Management Association (ISMA-BR), 89% dos profissionais consultados apresentam ansiedade, 83% angústia e 78% preocupação. São quase 9 ansiosos em cada 10 profissionais.
82% das empresas não investem programas eficazes de saúde emocional que contribuam de maneira preventiva com seus resultados, algo que pode reduzir custos com sinistralidade de convênios médicos, desengajamento, absenteísmo, acidentes de trabalho (incluindo fatalidades) e turnover. – Mesmo estudo acima.
Depressão e ansiedade são a segunda maior causa de adoecimento relacionado ao trabalho no Brasil – perdem apenas para os casos de LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteo Muscular Relacionado ao Trabalho) – Ministério da Economia e Ministério da Previdência Social.
Em todo o mundo, os gastos relacionados a transtornos emocionais e psicológicos podem chegar a 6 trilhões de dólares até 2030, mais do que a soma dos custos com diabetes, doenças respiratórias e câncer, apontam estimativas do Fórum Econômico Mundial.
Cada US$ 1 investido na ampliação do tratamento para transtornos mentais comuns, como depressão e ansiedade, resulta em um retorno de US$ 4 em melhores condições de saúde e capacidade de trabalho. – OPAS (Organização Pan Americana de Saúde).
Estatísticas brasileiras recentes:
46% das empresas do país têm alguma iniciativa focada em bem-estar mental de seus funcionários.
53% dessas cias oferecem massagens aos seus empregados, a ação mais comum.
36,5% dos casos de invalidez no Brasil são causados por males psiquiátricos ou doenças neurológicas.
R$ 1,6 bilhão foi a previsão orçamentária do governo para gastos com a saúde mental no ano passado.
Fontes: Consultoria Mercer Marsh, OPAS e Ministério da Saúde.
Link Folha de São Paulo com as estatísticas: CLIQUE AQUI PRA ACESSAR A MATÉRIA.
Para que esse cenário possa passar a se transformar e melhorar, muitas iniciativas de conscientização tem ocorrido, principalmente após início da pandemia do COVID-19, que deu um grande “empurrão” nessa questão de saúde mental nas empresas, após as mesmas passarem a lidar com a grande ansiedade e tensão geradas, não apenas pela doença em si e a quarentena, mas também com todas as suas consequências: Luto, perdas, desemprego, inúmeras adaptações, paralisações, medidas provisórias etc, que tornaram todo o contexto empresarial num cenário de instabilidade, insegurança econômica e de fortes medos relacionados ao futuro.
No próximo dia 11 de agosto, às 18h30, a Forbes vai realizar o webinar “Saúde Mental e sua Importância nas Empresas”. Durante duas horas, na plataforma Zoom, especialistas no assunto vão debater os impactos da pandemia sobre as condições psicológicas das pessoas, o aumento dos casos de ansiedade e depressão e o medo da Covid-19 e do desemprego.
Para participar e saber mais clique aqui: https://forbes.com.br/colunas/2020/07/forbes-promove-webinar-sobre-saude-mental-nas-empresas/
Então como ajudar efetivamente para que essa realidade inicie seu processo de mudança tão necessário?!!!
Psicólogos do mundo todo têm se adaptado e fornecido, cada dia mais, a psicoterapia online como forma de benefício às empresas. Algumas grandes plataformas têm lá seus diferenciais, principalmente em se tratando de clientes como multinacionais e empresas de grande porte, todavia, para que startups, pequenas e médias empresas, que não possuem um budget tão grande assim para investir nesses atendimentos (apesar da grande vontade de contribuir com a saúde mental de seus colaboradores), possam também oferecer aos seus profissionais esse benefício, é que existe, por exemplo, produtos como o da Bem Viver +: o ConscienteMente. Serviço voltado exclusivamente para micro e pequenas empresas, que só podem investir de acordo com a demanda, que precisam de diferenciais na hora do pagamento, mas que, ainda assim, não querem arriscar serem mais um número nas estatísticas apresentadas acima.
Conheça essa trabalho, entre em contato para saber dos diferenciais, pois eles existem de fato, e, as grandes plataformas não têm a possibilidade de oferecer o trabalho da mesma maneira.
Espero que este artigo tenha lhe sido útil! Compartilhe com seus colegas de trabalho, com o RH ou o EHS de sua empresa, gestores, ou até com amigos e familiares de outras empresas que poderiam passar a enfrentar essa nova realidade de maneira muito mais saudável e com qualidade de vida.