Todos nós temos um péssimo hábito: nos comparamos aos outros. Aqui vamos ver o que acontece quando fazemos isso, e por que hoje em dia é pior do que nunca fazer isso e qual solução podemos colocar em prática para evitar este sofrimento.
O renomado psicólogo Jordan Peterson explica que quando nos comparamos aos outros, duas coisas podem acontecer:
Se acharmos que o outro é “pior”, então o cérebro libera serotonina, a química da felicidade. Ou seja, ficamos felizes em constatar que somos superiores. Melhor ainda, um bom fluxo de serotonina no sangue nos dá uma sensação de confiança e controle sobre nossas vidas.
Mas, se acharmos que o outro é “melhor”, o contrário acontece! O cérebro restringe o fluxo de serotonina, e nos sentimos inseguros e sem controle sobre nossas vidas. Experimentamos incertezas e pensamos que tudo está caótico.
Hoje em dia as coisas estão ainda mais dificeis, pois no mundo online em que vivemos, é garantido que veremos pessoas que parecem superiores a nós, em algum aspecto. Graças à Internet, é impossível não vermos alguém com mais talento, dinheiro, beleza, presença, força, inteligência, etc. Estamos sempre vendo gente “superior”! E com isso, vivemos com a sensação de insegurança e falta de controle sobre nosso destino. Tudo isso é muito primal. E, claro, muito louco.
Ninguém é melhor que ninguém. Somos todos almas eternas em transcendental igualdade. Mas, essas comparações ocorrem em instantes, de forma praticamente inconsciente e animal.
Esse é um daqueles processos mentais que fica escondido, longe de nossa atenção. Mas que podemos, pelo uso de nossa inteligência, trazer à tona e “hackear”. Podemos não só bloquear este aplicativo mental, mas alterá-lo de forma que nos seja útil.
A comparação é útil no sentido de buscarmos nossa melhora. Quando há comparação, podemos ver onde podemos melhorar. Então, como evitar este sofrimento, e ao mesmo tempo não perder este ganho que vem com a comparação?
O segredo é nos compararmos com nos mesmos, ontem! Comparem-se com quem vocês foram ontem.
Vejam como melhoraram em relação ao dia anterior. Isso faz parte essencial do “olhar interno”, ou “auto-observação” que é o primeiro passo para a plenitude. Vocês começam a acompanhar seu desempenho para buscar o auto-aprimoramento e autorrealização.
Resumindo, o sucesso se dá em 3 níveis: 1) ser presente (mindfulness), 2) ser verdadeiro (viver seu dharma) e 3) ser devoto (bhakti).
Podemos, a cada dia, ser um pouco melhores nesses 3 quesitos, e com isso experimentar enorme bem-estar.
Espero que este artigo tenha valido a pena para você ou talvez para alguém que você conheça! Não se esqueça de deixar seu comentário! Sinta-se à vontade caso queira compartilhar esse conteúdo em suas redes sociais!
Grande abraço!
Flavia Merschmann, thank you for this post. Its very inspiring.
You are very welcome! I’m glad you enjoyed it 🙂