Você com certeza já deve ter percebido e muito provavelmente já teve de lidar com pessoas que estão constantemente tentando compensar o que lhes falta através de comentários e atitudes auto-afirmativas. O problema é que elas são, provavelmente, as únicas que ainda não se deram conta disso, ou seja, que ainda não sabem que seu comportamento se trata de seu principal mecanismo de defesa.
Todos nós estamos em constante crescimento e construção, é claro, porém, a necessidade de auto-afirmação contante (para quem está se perguntando, é aquele tipo de pessoa que precisa dizer o quanto se destaca o tempo todo, apostando ser sempre a”última bolacha do pacote”), é algo que esconde, quase sempre de forma efetiva, uma carência ou dor, sejam elas antigas, recentes, constantes ou passageiras.
Todos em seu entorno cansam-se rapidamente, pois, ao tentar se aproximar, relaxar e interagir, infelizmente acabam “vencidas pelo cansaço”, por não quererem competir, e precisam tonar-se ouvintes pacientes, sorrindo discretamente, tentando evitar um desagradável embate competitivo.
Cada vez há mais pessoas “vendendo” perfeição ou então tentando transparecê-la em tudo que fazem, não se permitindo, em nenhum momento sequer, estarem erradas, cansadas, imperfeitas, sendo naturalmente humanas e problemáticas. Como se fosse errado, pecado, ou, como se realmente importasse o fato de sermos incompletos. Estão preocupadas em não transparecer sua normalidade, sua monotonia, porque isso lhe deixa envergonhadas, atacando sua principal “ferida”: uma autoimagem e autoestima embaçadas e enfraquecidas.
O excesso de perfeição, resultado, sorte ou alegria apresentadas por essas pessoas (muitas vezes por questões pontuais, momentâneas), não passa de uma carência. Mesmo que você tente fazer parte da conversa, equiparando-se às situações, não há uma via de mão dupla no diálogo.
Portanto, ao perceber esse tipo de comportamento, respire fundo e busque distrair-se ou até mesmo concordar com o que a pessoa diz, pois assim, mais cedo aquele tópico da conversa será encerrado.
Nem todos se atentam para a necessidade de cuidar de sua saúde emocional, fortalecer seu autoconhecimento e inteligência emocional, então precisamos ter sempre cautela e buscar agir de forma com que fiquemos tranquilos e com a consciência leve. Não caia nessa roubada de competir ou de ficar alimentando a necessidade de autoafirmação desses indivíduos.
Você já passou por esse tipo de situação? Como foi lidar com essa pessoa? Como você busca reagir nesses casos? Conte-nos nos comentários abaixo para enriquecer esse post! E não esqueça de compartilhar em suas redes sociais para que mais pessoas se atentem ao se deparar com essa pegadinha!
Um abraço!