Se pelo simples fato de estarmos assustados ou ansiosos, o nosso corpo acaba reagindo bruscamente, seja com taquicardias, suor excessivo, dores de cabeça etc, imagina quando estamos enfrentando um período no qual nos sentimos muito angustiados ou nervosos? E quando temos algo que nos deixa muito tristes e decepcionados? Já pensou em como seu corpo está reagindo a tudo o que você tem enfrentado?!
Uma coisa é falar do óbvio, ou seja: Ansiedade = coração batendo rapidamente, Alegria + riso = sentir calor, Nervoso = dor de barriga, náusea, e por aí vai. Dessas relações básicas entre corpo e mente, sentimentos/emoções e nosso físico, todos já estamos muito acostumados e cientes.
Contudo, se você passou por uma perda drástica (por exemplo: um ente querido ou amigo que faleceu), se perdeu seu emprego, roubaram seu veículo (que não tinha seguro), ou então se você se decepcionou fortemente com algo ou alguém, dentre diversos outros tipos de desequilíbrio em nossas emoções, como saber o quanto dessas sensações são sentidas também pelo corpo/organismo? Como saber que, na verdade, não ficamos doentes, mas sim somatizamos, ou seja, nosso corpo está reagindo a partir do que sentimos?!!!
São nesses momentos, sejam eles confusos ou não, que, se você não tiver a oportunidade, a possibilidade de decifrar o que REALMENTE está sentindo e expor isso de alguma maneira, explicando o que houve e como se sente para alguém de confiança, ou até para si mesmo, que o corpo entrará em ação, transformando esse conteúdo intenso e negativo em uma série de doenças, dores ou reações físicas indesejáveis e bastante desconfortáveis.
Não raro ouço pessoas dizendo que estão resfriadas (que não é o mesmo que ter gripe, cujo transmissor é um vírus que se pega pelo ar!), ou estão com fortes dores de cabeça ou musculares, sem razão aparente, e, quando as questiono se recentemente passaram por algum momento forte de estresse ou tristeza, elas confirmam!
Se você pesquisar o quanto disso é comprovado cientificamente, achará infelizmente poucos resultados e artigos que afirmam a importância da psicossomática, contudo, não podemos ignorar os contextos em que a enfermidade não tem uma causa orgânica como principal, como, por exemplo, doenças genéticas, ou causadas por um transmissor (seja uma bactéria ou um vírus) etc. Até o mesmo câncer vem sendo muito estudado sob esse prisma do comprometimento emocional. Leia nosso artigo sobre isso, clicando AQUI.
Muitas dores que sentimos no nosso dia a dia podem ser descontextualizadas, ou seja, não há motivo para ocorrerem, mesmo assim, estão ali nos incomodando. Algumas “ites” como rinites alérgicas, sinusites entre outras, podem até ser resultado de alguma outra doença, surgindo como comorbidade, mas, com certeza existem muitas pessoas que desenvolvem essas alergias, dores etc, aparentemente “do nada”, sem histórico na família, sem estar exposto(a) à riscos ambientais, ou drogas, dentre outros motivos que médicos dariam para o surgimento de tais reações. Conheço vários casos assim.
Com certeza há muito ainda o que estudar no campo científico que possa nos oferecer resultados por meio de provas fatuais e relevantes, porém, ao estudar a medicina oriental, você verá que, há muitos séculos, na cultura chinesa principalmente, as emoções são consideradas como um dos principais fatores causadores de doenças, e que devem ser tratadas concomitantemente ou até mesmo antes do tratamento físico.
O mais importante que podemos alertar nesse momento à todos que se interessam por este assunto, é que, uma das chaves para lidarmos com nossa saúde, é saber identificar o que estamos sentindo, de forma sincera e autêntica (seja um sentimento bom ou ruim, que traga vergonha ou tristeza), refletir sobre o que somos capazes de suportar e o que nos sobrecarrega. Tudo que for sobrecarga, devemos buscar ajuda para compreender e resolver, seja um familiar, um amigo ou ajuda profissional (psicólogos, psiquiatras). Somente colocando para fora e buscando entender o que está havendo e como solucionar é que o nosso corpo sentirá maior alívio e menos “peso” para processar em forma de dores e doenças.
Não ignore os sinais que seu corpo dá. Busque toda a ajuda que puder. Não há vergonha em repartir o que não está sendo fácil aguentar. O fato de querer desabafar ou precisar de ajuda, não é vergonhoso e não te faz ser menos forte ou menos capaz, pelo contrário, te faz ser uma pessoa muito mais equilibrada, sábia, madura e que busca ter mais saúde, mais equilíbrio e mais inteligência emocional. O pior cenário de todos, é ficar muito tempo guardando e se fechando para questões mal resolvidas e, quando se vê, uma doença grave começa a ser formar no organismo. Isso é via de regra? Acontecerá com todas as pessoas? Não temos essa resposta. Mas é com certeza muito melhor prevenir, do que remediar! 😉
Para entender ainda melhor o que é psicossomatização, assista aos 2 vídeos sobre este assunto em nossa Galeria de Vídeos da Bem Viver +. É só voltar lá na parte de cima do site e clicar na opção “VÍDEOS”. Desejo um bom aprendizado à todos!
Autora: Natália Ceará – Psicóloga, Palestrante & Criadora do curso Autêntica-Mente, cujo intuito é que você performe com autenticidade na vida e na carreira. Estruturado a partir de mais de 13 anos de experiência (como profissional autônoma e celetista) e que utiliza ferramentas e técnicas de autoconhecimento e inteligência emocional para garantir resultados sólidos e mensuráveis.
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