Você já ouviu falar sobre o arquétipo do guerreiro ou algum outro? Pois então, será sobre isso que o presente artigo irá discorrer melhor a respeito, na tentativa de esclarecer como esses conceitos são utilizados na psicologia e o que significam.
Na psicologia analítica, através do trabalho realizado por Carl Gustav Jung, um dos grandes teóricos e estudiosos da Psicanálise, este conceito se refere às imagens primitivas inseridas no inconsciente coletivo desde os primórdios do ser humano. São moldes inerentes ao ser desde o princípio da existência, os quais têm a função de atuar como fonte primordial para o amadurecimento da mente. Esta concepção foi inspirada exatamente no mundo das idéias de Platão, que nada mais é do que a matriz de tudo que há no que consideramos a nossa realidade.
Complexo certo?! Então vamos com mais calma…Procure pensar apenas em símbolos, cada qual com seu significado. Pois é….cada símbolo, arquétipo, terá então uma função (ou papel) na vida de nós, indivíduos, e a influência deles, se assim quisermos compreender e estivermos com a mente aberta para testar a teoria, nos fará agir de uma determinada maneira. Cada qual com sua característica. Vamos explorar mais…
Ana Lucia Santana, pelo site InfoEscola, coloca:
“Segundo Jung, os arquétipos nascem da incessante renovação das vivências experimentadas ao longo de várias gerações. Este aprendizado é necessário para que o Homem caminhe rumo à sua individuação, ou seja, na direção de sua mais perfeita lapidação, para que um dia possa se unir novamente ao seu Self. Assim, esta incessante aquisição de conhecimento e de experiências, executada durante milhares de anos durante a jornada humana, é administrada pelos arquétipos, que para melhor estruturarem esta conquista geraram modelos responsáveis pelo trabalho psíquico.
Os arquétipos estão, portanto, nos bastidores de todos os nossos pensamentos, sentimentos, emoções, intuições, sensações e atitudes. Normalmente eles se expressam através dos símbolos, pois constituem sua composição estrutural oculta aos olhos humanos. Alguns destes arquétipos conquistaram tamanha independência que se destacaram do âmbito da consciência individual do ‘eu’- a persona; a anima ou o aspecto feminino do homem; o animus ou o lado masculino da mulher; e a sombra.
E ela segue explicando melhor:
“Os símbolos arquetípicos são encontrados nos mitos originais, nas mais variadas religiões, em lendas que já fazem parte da bagagem cultural coletiva, os quais marcam definitivamente a consciência e particularmente a esfera do inconsciente humano. Alguns destes arquétipos: a figura materna, a imagem do pai, a criança, o herói, o divino, entre outros. Eles constituem, para a psicologia junguiana, manifestações imateriais que modelam os eventos psíquicos.
Os arquétipos são gerados no contato do Homem com o mundo concreto, não existem anteriormente. O único que se pode enquadrar na categoria a priori é a atração imanente do ser humano para a esfera divina, ou seja, a Humanidade está sempre se preparando para o contato com Deus, primeiro arquétipo constituído na mente humana. O Inconsciente Coletivo é justamente composto pelos arquétipos, temas presentes na organização psíquica de cada ser.”
Um arquétipo pode ser um animal, um símbolo, uma pessoa, em variadas formas e podendo ter uma sintonia positiva, trazendo sensações e resultados bons, ou negativa, trazendo coisas ruins, emoções e atitudes prejudiciais.
Na tentativa de elucidar melhor para você sobre como pensar e entender os arquétipos, aqui vai um vídeo breve com algumas explicações:
Segue também uma figura com os principais arquétipos que aparecem em empresas, no mercado:
Espero que esse texto possa lhe ajudar a compreender esse tão misterioso e complexo conceito, mas que também pode ser utilizado de diversas maneiras na compreensão das relações humanas.
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Referência:
Arquétipos – https://www.infoescola.com/psicologia/arquetipos/